A piloto de automobilismo Suzane Carvalho será uma das entrevistadas da noite de hoje, no Programa do Jô.
No programa, Suzane falará de seus títulos conquistados no automobilismo, e de sua carreira de atriz, além de tocar flauta com o sexteto.
O Programa irá ao ar hoje, a partir de 01:30, pela Rede Globo de Televisão.
Nesta segunda-feira, dia 17 de março, a piloto de automobilismo Suzane Carvalho irá receber na Assembléia Legislativa de São Paulo, o troféu "Mulher Linda Mulher", em homenagem e comemoração ao "Dia Internacional da Mulher".
Com organização de Adela Villas Boas, este troféu foi concebido com caráter sócio-cultural e tem como premissa o compromisso de exaltar as personalidades femininas que encontram-se em posição de magnitude e destaque nas áreas Empresarial, Política, Artística, Jornalística, Jurídica ,Literária, Esportiva, Médica e Social.
Para marcar o glamour desta comemoração, as laureadas, padrinhos e convidados serão recepcionados com coquetel a partir das 20 horas, quando a mídia poderá ter acesso às autoridades, personalidades e convidados participantes da outorga da obra de arte na forma de estatueta estilizada representando a " Vênus de Milo ".
RISCO DE FECHAMENTO DO AUTÓDROMO DE JACAREPAGUÁ FAZ ATLETAS E PILOTOS PROTESTAREM CONTRA DECISÃO DO PREFEITO CÉSAR MAIA
Uma manifestação que aconteceu neste sábado (15/03), em frente ao Portão 1 do Autódromo Internacional Nelson Piquet, em Jacarepaguá, reuniu cerca de 500 pessoas. Desportistas, fãs e pessoas envolvidas direta e indiretamente com o esporte na cidade do Rio de Janeiro, mostraram união na utilização do circuito que está fechado desde o dia 14 de janeiro, em função de um decreto publicado no Diário Oficial do Município.
Através de cartazes e faixas, os desportistas mostraram seu apoio ao Pan-americano de 2007, ao contrário do que foi dito pelo prefeito César Maia, mas deixaram bem claro que as obras feitas sem um critério técnico poderão inviabilizar a utilização do autódromo para prática do esporte a motor.
Um dos idealizadores do movimento, o piloto Lincoln Mendes, ficou feliz pela adesão do público e espera que Ruy Cezar, o secretário de esportes e lazer do município, reabra o autódromo. “Ele quer conversar conosco, mas já que teoricamente não tem nenhum impedimento para que o mesmo se mantenha fechado, a prefeitura reabre o autódromo e aí sentamos para conversar. Podemos inclusive, ter a reunião num intervalo de um treino”, ironiza Lincoln, que também está preocupado com uma nova carga de investimentos no autódromo.
“Em 1996, na gestão anterior do atual prefeito, foram gastos US$ 30 milhões para a construção de um oval, que só foi usado em quatro ocasiões, numa clara demonstração de desperdício de dinheiro público”, complementa o piloto, que estranhou a ausência de um representante da Federação de Automobilismo do Estado do Rio de Janeiro. “Como parte interessada, também deveriam ter marcado presença”, disse.
Júlio Alfaya, presidente da Federação de Thriatlon do Estado do Rio de Janeiro, foi um dos presentes na manifestação e reiterou o pedido para que o autódromo seja liberado diariamente no período das 5h às 10h, para que seus atletas possam treinar com segurança. “Já tivemos exaustivos contatos para que essa solicitação fosse atendida, mas sempre nos deixaram esperando, sem ao menos uma resposta”, explica Alfaya.
Chefes de equipes e mecânicos também se mostraram preocupados com a possibilidade de ter o autódromo fechado por longos três anos e que pode acabar de vez com toda a infra-estrutura que a cidade já possui para atender o esporte. Gerando cerca de 2.000 empregos diretos e indiretos, várias equipes estão instaladas no Rio de Janeiro e precisam utilizar a pista para treinos de desenvolvimento.
Com experiência no automobilismo internacional, a piloto Suzane Carvalho esteve presente na manifestação e lembrou o fato da cidade já estar há anos sem um kartódromo, o que inviabiliza o surgimento de novos talentos e a renovação do esporte na cidade.
“É um absurdo ter que viajar para Volta Redonda, no interior do Estado, ou para Juiz de Fora, em Minas Gerais, para poder treinar. Tenho um kart para treinar e simplesmente tenho que deixá-lo parado por causa da falta de uma pista”, reclama Suzane, lembrando que o kartódromo foi destruído em 1995 para a construção de um circuito oval. Na época, o prefeito César Maia prometera construir uma nova pista que nunca saiu do papel.
CONVOCAMOS TODOS OS PILOTOS, MECÂNICOS, EQUIPES, OFICIAIS, BANDEIRINHAS E TORCEDORES DO AUTOMOBILISMO BRASILEIRO, A COMPARECER PARA UMA MANIFESTAÇÃO PACÍFICA
Em virtude dos recentes problemas ocorridos com o Autódromo Internacional Nelson Piquet, localizado no bairro de Jacarepaguá, vimos por meio deste comunicado, informar que a comunidade automobilística da cidade do Rio de Janeiro encontra-se de luto.
Desde janeiro do presente ano, a Federação de Automobilismo do Estado do Rio de Janeiro (FAERJ) vem tentando homologar o calendário para a temporada 2003 do Campeonato Carioca de Automobilismo. E esta situação está deixando órfãos diversos pilotos e profissionais – como mecânicos, lanterneiros, etc. – que possuem no automobilismo sua única e exclusiva fonte de renda.
Há alguns meses, as Federações de Triathlon (FTERJ) e Ciclismo (FECIERJ) vem tentando, sem sucesso, liberar o autódromo para que seus atletas utilizem o espaço para treinamento durante o período de 5h às 10h, exclusivamente nos dias em que não houvesse programação específica (treinos, competições, aluguel, etc.).
Se não for realizado o Rio GP de Motovelocidade, o Brasil ficará sem sediar uma corrida do MotoGP por 5 anos.
Campeonatos Brasileiros serão vetados e mundiais, só mesmo de esportes atléticos, porque com a construção dos prédios no espaço interno da pista, não haverá homologação.
Lembramos que desde os áureos tempos do automobilismo, o Brasil sedia etapas de campeonatos mundiais, e nos últimos anos, só estamos perdendo espaço para países menores.
A comunidade automobilística da cidade está preocupada com as recentes obras que a Prefeitura Municipal pretende realizar no autódromo, obras que seriam utilizadas para algumas atividades do Pan-americano de 2007.
Exigimos uma maior transparência na execução dessas obras, pois pode tornar o local impróprio para a realização de eventos automobilísticos. Estas obras devem ser supervisionadas pela Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), que é o órgão competente pelo esporte em nosso país.
Não somos contra o Pan-americano de 2007. Muito pelo contrário. Queremos também as Olimpíadas de 2012, mas não podemos ficar de braços cruzados quando o que está em jogo é a destruição de um patrimônio da cidade e que faz parte da história de nosso país, já que o autódromo inaugurado em 1978 foi sede de inesquecíveis corridas de Fórmula 1 e de outros importantes campeonatos nacionais e internacionais.
Por causa de indefinição da situação do Autódromo Internacional Nelson Piquet, ou Autódromo de Jacarepaguá, como é conhecido por muitos, diversas categorias nacionais já estão deixando de programar uma etapa para o Rio de janeiro.
Um autódromo tem que ser fonte de renda, e não, ficar com portas trancadas enquantos os atletas e equipes da cidade se deslocam para outro estado para poderem treinar.
Para uma cidade como a do Rio de Janeiro, não estamos pedindo demais. Exigimos apenas o direito de utilizar um espaço público, que se encontra com suas atividades suspensas desde o dia 14 de janeiro – através da resolução SMEL 198/2003 –, e que vem gerando única e exclusivamente, diversas despesas.
LOCAL: Autódromo Internacional Nelson Piquet – Portão 1
DATA: 15 de março de 2003 – sábado
HORA: a partir das 09h00
* ESTAREMOS TODOS TRAJANDO PRETO
Há 19 anos destaque da Escola de Samba Beija-Flor de Nilópolis, a piloto Suzane Carvalho só pôde decidir sua participação no Carnaval 2003 ontem,
quando foi ao ensaio na quadra da Escola, já que está negociando para correr a temporada no Japão, e não sabia se iria estar no Rio na época do Carnaval.
"Ano que vem vou completar 20 anos de Beija-Flor e não queria faltar nehum desfile. Já teve ano em que corri no domingo no México, e peguei o vôo
correndo para desfilar na 2ª feira, e também já desfilei machucada. A energia do desfile é tanta, que carrega minha bateria para todo o ano. Não dá para não desfilar."
Na foto, Selminha Sorriso, a 1ª porta-bandeira da Beija-Flor de Nilópolis, Suzane, Neguinha da Beija-Flor e Beth Andrade no ensaio de ontem à noite.
A piloto carioca Suzane Carvalho, que é, há 13 anos, a primeira e única brasileira a participar de competições automobilísticas no exterior, está negociando sua ida para uma categoria que só perde para a Fórmula 1 e Fórmula Indy: a Fórmula Nippon.
A categoria, que usa monopostos de apenas 600 Kg, e motores V8 de 3000cc e 540 hp, e acaba de revelar o inglês Ralph Firman para a Fórmula 1, este ano usará novos chassis Dallara e pneus Bridgestone para todos os pilotos. O motor, no entanto, é livre, e alcança mais de 300 Km por hora.
Enquanto a piloto negocia sua ida, com o inglês Andrew Eborn que cuida do comercial e do marketing da categoria, ela aproveita para pegar o máximo de informações sobre o Japão com pessoas que tem experiência em negociar com o país nipônico, como o ex-jogador e atual técnico Zico, e os empresários Alexandre Martins e Moacir Galo.
"Este é mais um caminho que quero abrir, e mais uma barreira a quebrar, já que corri na Europa, e em todo o continente americano."
O campeonato terá 10 etapas, e começará no dia 23 de março, no circuito de Suzuka.
O AUTÓDROMO É UM PATRIMÔNIO NACIONAL E MUNDIAL, E NÃO APENAS DO RIO DE JANEIRO. NÃO SE PODE DEIXAR UM
POLÍTICO, QUE ESTÁ AÍ TEMPORARIAMENTE, ACABAR COM UM PATRIMÔNIO, QUE MUITOS PAÍSES GOSTARIAM DE TER E
NÃO TEM, E QUE É UMA ATRAÇÃO MUNDIAL E O SUSTENTO DE VIDA PARA TANTAS FAMÍLIAS. O AUTOMOBILISMO FOI O
ESPORTE QUE MAIS TÍTULOS MUNDIAIS DEU AO BRASIL, DEPOIS DO FUTEBOL.
VOCÊS ESQUECEM DO DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA, QUE TAMBÉM TEM FÁBRICAS NO ESTADO?
E OS TREINAMENTOS DA POLÍCIA NO AUTÓDROMO? VOCÊS ACHAM QUE UM POLICIAL É PREPARADO PARA GUIAR UM CARRO
EM ALTA VELOCIDADE COMO???
PORQUE NÃO TEM ATIVIDADES DIÁRIAS NO AUTÓDROMO? SIMPLESMENTE PORQUE A PREFEITURA NÃO QUER! PORQUE NÃO
INTERESSA A ELES, POLITICAMENTE FALANDO.
VOCÊS ACHAM QUE MONZA, BRANDS HATCH E INDIANÁPOLIS NÃO RECEBEM TURISTAS DIARIAMENTE? OU ACHAM QUE ESSAS
PISTAS DÃO PREJUÍZOS PARA SEUS DONOS?
UM AUTÓDROMO TEM QUE TER PORTÕES ABERTOS.
SE ALGUÉM ACHA QUE AUTOMOBILISMO É COISA PARA RICO, DEVE SABER ENTÃO, QUE PARA COLOCAR O CARRO DESSE RICO
NA PISTA, É PRECISO UMA EQUIPE DE PELO MENOS 7 MECÂNICOS NÃO RICOS. E O PÚBLICO? PRECISA SER RICO PARA ASSISTIR
ÀS CORRIDAS? O PÚBLICO É ELITE?
É INEXPLICÁVEL O QUE SINTO AO TER QUE IR PARA GUARATINGUETÁ, VOLTA REDONDA OU JUIZ DE FORA PARA TREINAR DE KART,
PORQUE NA CIDADE DO RIO NÃO HÁ UM KARTÓDROMO! TODO MUNDO ME GOZA POR SER CARIOCA! ENQUANTO ISSO, O
PARANÁ ESTÁ CONSTRUINDO O QUARTO AUTÓDROMO INTERNACIONAL.
ATÉ O CEARÁ, PERNAMBUCO E MATO GROSSO DO SUL TEM AUTÓDROMO. E NÓS VAMOS DESTRUIR O QUE
TEMOS PARA FICAR SEM???
Corre o risco de parar na Justiça o projeto de construção, ao lado da pista do autódromo de Jacarepaguá, de um estádio de atletismo, um velódromo, um parque aquático e de uma arena poliesportiva para os Jogos Pan-Americanos de 2007. Temeroso de que as obras tornem o autódromo inviável, o presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), Paulo Scaglione, vai pedir uma audiência ao prefeito Cesar Maia, nos próximos dias.
— Em primeiro lugar, vamos tentar convencer a Prefeitura a desistir do projeto ou a adequar as obras dentro do autódromo, mas num local que não atrapalhe as corridas. Caso não dê certo, vamos convocar a Federação do Rio (Faerj) e os pilotos e entrar na Justiça com uma ação popular, um mandado de segurança e uma tutela antecipada (espécie de liminar) para impedir qualquer obra — afirmou Scaglione, que é advogado.
O dirigente observou ainda que a CBA está procurando levantar a origem do terreno do autódromo.
— O terreno teria sido doado exclusivamente para a construção de um autódromo. Se for assim, não se pode utilizar a área para outra finalidade — advertiu.
COB DIZ À CBA NADA TER A VER COM O PROJETO
Scaglione confirmou que as obras e as construções vão tornar impossível usar o circuito para qualquer GP nacional ou internacional:
— Este projeto mata o autódromo — criticou. — Não posso mais homologá-lo. O velódromo vai ficar de frente para a curva, que ficará sem área de escape. Ao passar dali, o piloto terá à frente, na outra curva, o estádio de atletismo. A arena poliesportiva vai tornar cegas (sem visibilidade) as curvas do misto e oval. Para GPs de moto, acredito que também não seria aprovado.
Diante do argumento de que em Mônaco se fazem provas em circuito de rua — e de que ao lado da pista obviamente há construções — Scaglione esclareceu.
— Em Mônaco, por ser pista de rua, a média de velocidade é bem mais baixa. Não é um autódromo. Isto que está sendo feito não é um caso político. É um ato criminoso. É jogar dinheiro do contribuinte pela janela — disse, acrescentando que o automobilismo vem sendo perseguido porque Emerson Fittipaldi e Nelson Piquet apoiaram Luiz Paulo Conde nas eleições municipais vencidas por Cesar Maia.
Scaglione contou que ao saber do projeto, pediu uma audiência ao presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, e aguardou dois meses, até ser recebido no fim de outubro.
— Em momento algum fomos consultados na elaboração do projeto. Nuzman me disse que o projeto era da Prefeitura, e ele nada tinha a ver com aquilo. Eu disse ao presidente Nuzman, ao ver o projeto, que aquilo acabaria com o autódromo. A pista vai virar um canteiro de obras, os caminhões (de material de construção) vão prejudicar o asfalto, haverá curvas cegas (sem visibilidade) nem área de escape. É pena, porque somente os autódromos de São Paulo e Rio podem sediar a F-1 — destacou.
Carlos Arthur Nuzman foi procurado pelo GLOBO. Mas a assessoria de imprensa do COB informou que ele está viajando.
Na opinião do dirigente Mihaly Hidasy, que por 18 anos foi diretor de provas do GP do Brasil de F-1, no Rio e em São Paulo, o autódromo está condenado à morte:
— As obras matam as áreas de escape, as pistas internas de serviço e de emergência. Da torre de controle, atualmente, se vê 98% da pista. Com as construções, da torre, não terá mais a mesma visão. Jacarepaguá vai se transformar num péssimo circuito de rua. Com este projeto, o circuito acabou. Ninguém mais vai querer fazer GPs internacionais lá. É uma pena, porque se gastou tanto nesse circuito.
Para o empresário Moacir Galo, da Vadam, produtora do GP do Rio de Motovelocidade, previsto para setembro, está havendo um pânico na comunidade do esporte a motor. Ele acha que Cesar Maia não vai acabar com o circuito, depois de ter gasto mais de US$ 30 milhões na reforma do complexo, em 1995. Ele sugeriu que se crie um conselho gestor para administrar o local, de modo a que nenhum dos segmentos esportivos seja prejudicado. Sobre o GP, pareceu tranqüilo:
— Há 90% de chances de acontecer. A prefeitura quer pagar US$ 3 milhões, e a organização quer US$ 3,4 milhões. Mas já conseguimos US$ 200 mil no mercado, e com isso a diferença cai para US$ 200 mil.
Apesar da realidade do projeto ser outra, o ex-deputado Bernard Rajzman, nomeado ontem subsecretário estadual para o Pan, não crê que a prefeitura destrua o circuito:
— O Pan é fundamental, e o automobilismo é importante. Deve haver um estudo mais profundo.
A construção do complexo dos Jogos Pan-Americanos de 2007 — velódromo, arena poliesportiva, piscinas e estádio de atletismo — vai tornar inviável a utilização do Autódromo Nelson Piquet, em Jacarepaguá, em futuros GPs de automobilismo e motociclismo.
A análise é do piloto e engenheiro de segurança Lincoln Mendes que criticou duramente o projeto do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e da Prefeitura, que desejam construir no circuito as instalações do Pan. Mendes considera que o autódromo, depois da reforma, não receberá homologação sequer da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), quanto mais da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e da Federação Internacional de Motociclismo (FIM).
— As construções vão acabar com o autódromo. Não haverá áreas de escape suficientemente largas. Como um GP internacional vai ser realizado ali? Imaginem um piloto de motovelocidade escorregando na curva e batendo num guard-rail a apenas três metros da pista? — criticou.
Para Mendes, os pilotos também vão ter a visibilidade prejudicada:
— Na pista, o piloto também precisa de boa visibilidade, se há acidente ou carro parado. É um crime contra o automobilismo e contra um autódromo que sediou F-1, é histórico e um dos mais seguros do mundo.
Para Djalma Neves, presidente da Federação de Automobilismo do Estado do Rio de Janeiro (Faerj), os edifícios ocultarão saídas de curva.
— Hoje, o autódromo tem 90% de visibilidade para o público. É um dos melhores do mundo nesse aspecto. Com os prédios, a visibilidade passará a ser das piores — disse, reclamando de não ter sido consultado pelo COB nem pela Prefeitura.
Neves lamentou o descaso ao automobilismo, apesar de gerar empregos e ter dado ao Brasil três campeões de F-1, como Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna. Todos já correram em Jacarepaguá.
Celso Viana, piloto e chefe de equipe (categoria turismo) faz coro.
— Cesar Maia acabou com o kartódromo, em 1995 (para construir o oval da F-Indy). Agora, acabará de vez com o autódromo. Ele não gosta de esporte a motor — reclamou.
A piloto Suzane Carvalho lamenta:
— É uma das melhores e mais seguras pistas do mundo.
PREFEITO NÃO GARANTE GP DE MOTO ESTE ANO
Por e-mail, o prefeito Cesar Maia garantiu não fechar o autódromo:
— Não há incompatibilidade (entre o circuito e as obras do Pan). Incompatível é haver outra modalidade na hora de uso do autódromo.
O prefeito está negociando o GP do Rio do Mundial de Moto de 2003:
Não houve acordo ainda. A proposta dos organizadores e a minha contraproposta ficaram a uma distância que não permitiu bater o martelo. Se eles não cederem, não poderei assinar o contrato.
O autódromo está fechado desde 14 de janeiro, pela resolução 198/2003, da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer. O local está sem conservação, porque o contrato com a responsável terminou. A escolha de outra depende de licitação.
No dia 2 de fevereiro de 2001, o inglês Charlie Whiting, diretor de competições da FIA, foi barrado em frente ao autódromo, onde deveria efetuar a homologação internacional. A proibição partira do secretário municipal de Esportes, Ruy Cezar